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Ataques revelam incômodo de governistas com Andrea Murad…

“Eu sou correta, eu jogo limpo. Falo na frente o que penso, eu não jogo por trás, eu não tento fazer artimanhas e trapaças”

 

Uma clara tentativa de desestabilização da deputada Andrea Murad (PMDB).

Foi isso o que se viu hoje na Assembleia Legislativa, por parte dos deputados da base do governo Flávio Dino (PCdoB). Os deputados se sucederam na tribuna, em discursos que apreciam ensaiados para tirar a parlamentar do sério.

Tudo por que, há três dias, Andrea defendeu que a Superintendência de Combate à Corrupção, criada por Flávio Dino, investigasse também aliados do governador, incluindo alguns deputados.

– Ficaram muitos sentidos quando eu falei sobre a Superintendência de Combate à Corrupção, inclusive querendo me colocar contra os colegas desta Casa. Só que eu sou correta, eu jogo limpo. Falo na frente o que penso, eu não jogo por trás, eu não tento fazer artimanhas e trapaças – rebateu a deputada.

As incômodas denúncias que seus discursos têm causado no parlamento, fizeram o governo mirar como uma metralhadora para uma torre forte, que até o final da sessão não expressou qualquer abalo com os falatórios dos deputados de base.

– Jogam pedra. E quando se vai responder, acham errado e se acham muito injustiçados. Os deputados do governo chamam todos os dias de criminosos os gestores do ex-governo. Falam as piores barbaridades, sem respeito. Só que precisam antes de fazer isso cumprir direito o seu papel, que é defender o governo – disse Andrea.

A deputada disse ainda que não faz parte do seu perfil atacar qualquer deputado e muito menos criar debates pessoais, mas não irá permitir que seja intimidada ou ameaçada a se calar a mando do governo como fez esta semana com uma ‘seqüência de bombardeios’ por parte dos deputados dinistas.

– Entendam que o meu papel de oposição também é válido. Precisa haver a oposição, precisa existir a voz da oposição, é legítimo. E o que cobro é que o governo trabalhe. Não tenho absolutamente nada contra nenhum deputado desta Casa, e não vou servir agora como uma deputada que fica defenestrando os colegas, mas quando tiver algo errado, me perdoem, mas vou falar – ressaltou.

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