Mesmo com Roberto Rocha tendo renunciado desde 31 de dezembro de 2014, ainda há previsão de gastos de R$ 4,4 milhões no orçamento do ano que vem com o gabinete do agora senador
O prefeito Edivaldo de Holanda Júnior (PTC) iniciou seu penúltimo ano de gestão antes das eleições de 2016 sem a figura de um vice-prefeito. Eleito senador no pleito do ano passado, Roberto Rocha (PSB) renunciou no dia 30 de janeiro, encerrando o conturbado período ao lado do petecista.
Embora a renúncia de Rocha tenha sido formalizada há sete meses, mesmo assim, na Prefeitura, o gabinete do vice ainda não foi extinto e esvaziado pelos servidores.
E para o próximo ano, por exemplo, a previsão é de desembolso de mais de R$ 4,4 milhões para manter a estrutura do Gabinete da Vice-Prefeitura (Gavic).
Os gastos são com custeio e investimento, além de pessoal e encargos sociais.
Os recursos estimados para serem gastos pelo gabinete do ex-vice-prefeito constam, inclusive, no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da Prefeitura de São Luís, para o exercício de 2016, que foi aprovado ontem pela Câmara Municipal de São Luís (CMSL).
De acordo com o projeto, para custeio e investimento com o cargo vago, a previsão é de R$ 2.566.562,33.
Já a despesa com pessoal e encargos sociais é de R$ 1.870.429,16.