Presença do ex-secretário na disputa pela sucessão do prefeito Edivaldo Júnior garante também a exposição das questões envolvendo o “projeto da mudança” no Maranhão
Nenhum outro candidato a prefeito de São Luís terá tanta força midiática quanto o ex-secretário Ricardo Murad (PMDB), independentemente do tempo de propaganda que ele conseguir.
Além da capacidade administrativa já comprovada – e que será exibida diariamente à população – Murad tem força pessoal para gerar fatos, sobretudo ao demonstrar, com documentos e informações exclusivas, as entranhas do governo Flávio Dino (PCdoB).
E é por isso que Dino tenta tirá-lo da disputa na capital maranhense, movimentando peças dentro e fora do seu tabuleiro político.
O comunista quer uma campanha que o deixe fora dos holofotes.
E tenta montar um quadro de candidatos apenas com membros de seu próprio grupo – para que possam se engalfinhar sem expor os problemas de sua gestão.
E será assim se a disputa se apresentar apenas com candidatos como o próprio Edivaldo Júnior (PTC) e Eliziane Gama (PPS), João Castelo (PSDB), Bira do Pindaré (PSB) ou Neto Evangelista (PSDB).
Todos eles, de uma forma ou de outra, devem obediência a Dino.
Sem a presença de Ricardo Murad na disputa, portanto, a campanha de 2016 será uma espécie de propaganda da gestão comunista, com todos querendo a bênção do governador.
Com Ricardo Murad, Flávio Dino será chamado ao debate e seu projeto de mudança – iniciado ainda em 2012, com a eleição de Holandinha – será posto em questão.
E certamente, exposto ao público em suas falhas, o comunista chegará mais desgastado em 2018, qualquer que seja o resultado de 2016.
Por isso Dino de tudo faz para barrar Ricardo Murad.
É simples assim…