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Ricardo Murad denuncia: Flávio Dino vai inaugurar hospital sem equipamentos…

Ex-secretário de Saúde revela que governador pretende entregar a unidade de saúde de Pinheiro, mesmo sem equipamentos instalados, o que só deverá ocorrer no final de outubro

 

Flávio Dino, como sempre covarde e vil, para tentar desqualificar o nosso trabalho, diz em seu anúncio que vai inaugurar um hospital idealizado por Jackson em 2009, assunto que não merece nem comentário. O fato é que o nosso governador mais uma vez se mostra tal qual uma rainha que reina mas não governa. Seu governo é tão incompetente que o faz parecer um idiota seguidas e incontáveis vezes”

 

O ex-secretário de Saúde Ricardo Murad (PMDB) denunciou em seus perfis de redes sociais que o hospital macrorregional de Pinheiro, cuja inauguração foi anunciada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) para a próxima semana, ainda não tem condições de funcionamento.

– Explico: centro cirúrgico, UTI, centro de diagnóstico e CME não funcionarão até a data indicada e sem isso não há por que se falar de funcionar o Macrorregional de Pinheiro, que, como disse, foi programado para resolver o atendimento de alta complexidade de toda a Baixada Maranhense. Isso sem falar no treinamento e qualificação de centenas de profissionais de saúde e demais funcionários para dar suporte a uma unidade com esse perfil – revelou o ex-secretário.

De acordo com Murad, o tomógrafo comprado por ele ainda está na caixa, deixado no mesmo lugar de quando ele saiu da SES. O ex-secretário recebeu a informação de que a Siemens, fabricante do equipamento, já avisou ao secretário Marcos Pacheco que só deslocará um engenheiro para a instalação após 15 de outubro, se a Secretaria de Saúde pagar o que deve à empresa referente aos outros tomógrafos que tem instalados nas outras unidades.

– Flávio Dino passou nove meses com a ideia fixa de destruir o que fizemos e agora, com a popularidade em queda livre, quer correr para inaugurar seja lá o que for para mostrar trabalho. Só que não dá pra fazer improvisos e arranjos no sistema de saúde, porque tratamos com vidas humanas – concluiu Murad.

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