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De como Flávio Dino atrapalha o projeto de reeleição de Edivaldo Jr…

Absolutismo do governador assusta inclusive aliados do próprio prefeito, que agora veem sua reeleição como um trampolim para tornar o comunista senhor de todo o poder no Maranhão

 

Com participação direta de Márcio Jerry, controle de Flávio Dino sobre Edivaldo Júnior incomoda aliados

Se esperava resgatar o prestígio popular com o amparo do governador Flávio Dino (PCdoB), o prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PDT) começa a por em risco o fortalecimento político de sua própria campanha à reeleição.

E a culpa é do próprio Flávio Dino.

Senhor de si e incapaz de dividir poder, o comunista tem levado cada vez mais lideranças do seu próprio grupo – que poderiam fortalecer politicamente a campanha de Holandinha – a buscar novas alternativas, que possam quebrar a hegemonia do PCdoB na política maranhense.

Gente como o senador Roberto Rocha e o deputado federal José Reinaldo Tavares (ambos do PSB), além do presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho (ainda no PDT), e até membros do PSDB, que hoje dispõe da vice-governadoria, já se movimentam publicamente contra esta hegemonia dinista.

E o mais prejudicado é o próprio prefeito, que não consegue seguir com as próprias pernas e se deixa tutelar pelo governador.

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Essas lideranças analisam 2016 com os olhos em 2018; e sabem que, quanto mais forte politicamente Flávio Dino estiver, menos chances eles terão de dividir poder, de criar alternativas e de discutir postos e espaços políticos no Maranhão.

E com o objetivo de quebrar a força política de Dino – que já perdeu muito de sua força popular – começam a buscar alianças, inclusive, com lideranças oposicionistas de peso, como o senador João Alberto (PMDB) e o ex-deputado Gastão Vieira (Pros).

E o principal prejudicado é exatamente Holandinha, pela dependência quase absoluta em relação ao governador.

Derrotar o prefeito em 2016, avaliam as lideranças,  é um passo para quebrar a força do comunista, que terá de negociar em igualdade de condições as eleições de 2018.

Só não vê quem se recusa a ver…

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