Dividida entre a opção de aparecer bem nacionalmente como líder da Rede Sustentabilidade e a campanha pela Prefeitura de São Luís, deputada acaba por perder tempo na articulação de alianças para 2016
Mas ela demonstra cada vez mais tentada também a figurar como liderança nacional do seu novo partido, e como parlamentar do primeiro time na Câmara.
Uma coisa, porém, anula a outra.
Eliziane não tem como ser “a melhor deputada da Câmara” e, ao mesmo tempo, continuar como favorita na disputa na capital maranhense. Ainda este ano, ela será obrigada a optar por um dos dois projetos.
Mas esta é apenas uma das escolhas que a deputada tem que fazer para seguir em frente com seu projeto de poder.
Ela não pode, por exemplo, ter em seu palanque, ao mesmo tempo, petistas e tucanos; também não pode ter dinistas e sarneysistas, pelo menos neste primeiro momento.
Quem convive com a deputada, percebe claramente sua angústia em ter que fazer escolhas.
E elas são muitas.
Para montar um palanque competitivo em São Luís, ela precisa de partidos como o PMDB, o PT, o PSDB, o PSB, o PP e o DEM, só para ficar em alguns exemplos.
Mas uma escolha, fatalmente, anulará a outra.
Mas enquanto a deputada continuar a tentar se equilibrar entre as várias opções, o tempo vai passando e ficando curto para definição de uma chapa competitiva.
E, nestes casos, geralmente, o que ocorre é a perda de todas as opções.
E no final, fica-se sem nada.
Nem mel, nem cabaça…