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Um mito que cai…

Revelação de que o Maranhão está saneado financeiramente e recebido com mais de R$ 1,6 milhão em caixa, derruba a história de “terra arrasada” que vinha sendo usado pelo governador Flávio Dino

 

O governador Flávio Dino (PCdoB)fez campanha, elegeu-se governou os primeiros 11 meses com o discurso de que herdou um Maranhão “de terra arrasada”, com as finanças destruídas e em crise econômica que impedia investimentos e retomada do crescimento.

Este mito caiu por terra, pelas mãos dos próprios agentes do governo, e pela perspicácia do deputado Adriano Sarney (PV).

Ao contrário do que pregou Dino, o Maranhão vive hoje excelente momento financeiro, apesar da crise econômica que assola o país. Tem nada menos que R$ 1,6 bilhão em caixa, e aumentou a arrecadação em mais de R$ 260 milhões em 2015. Mas o governador comunista não investe, não faz obras, não contrata serviços – como os de Saúde ou de Educação.

Mas a queda do mito da “terra arrasada” derruba também outro mito político criado por Dino e por seus aliados: a história de que o Maranhão foi levado a um estágio de miséria ao longo de décadas.

A gestão passada conseguia, ao mesmo tempo, manter o controle fiscal, arrecadar com garantias e investir. E muito.

Todas as obras que Flávio Dino entregou entre janeiro e outubro foram concluídas ou estavam em plena execução até dezembro de 2014. Outras, como a Via Expressa, a Quarto Centenário, a Hilton Rodrigues – todas em São Luís – e os presídios, hospitais e escolas em vários municípios ele não conseguiu dar andamento.

A derrubada do mito comunista por Adriano Sarney aponta para um desafio maior em 2016: Dino já não terá a desculpa do mito da terra arrasada, e estará em pleno ano eleitoral, quando a cobrança é bem maior.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
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