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Especialista alerta para endividamento recorde da prefeitura…

Ao analisar informações dadas pela própria Controladoria do Município ao vereador Fábio Câmara, o consultor Flávio Olímpio Neves mostrou-se preocupado com o montante de R$ 1 bilhão em dívidas na capital maranhense

 

O advogado Flávio Olímpio Neves, consultor de orçamento público, comentou sobre o documento enviado pela Prefeitura ao vereador Fabio Câmara (PMDB),  que havia solicitado as informações por meio de requerimento.

Olímpio informou que os dados deixam muitos mais questionamentos do que respostas sobre a situação fiscal do município:

Inicialmente apresenta um dado de que o município de São Luís tem atualmente o montante de R$ 1,079 bilhão em dívidas;

Ao se analisar os demonstrativos apresentados, percebe-se que essa dívida saltou de R$ 844 milhões em 2012 para R$ 1,079 bilhões em 2015;

Somente de empréstimos para investimento na capital a dívida  teve um acréscimo de R$ 67.129.333 em dez/2012 para R$ 122.770.638 em 2015;

Outro dado preocupante é o crescimento das dívidas oriundas de condenações judiciais que o município vem sofrendo,  que passou de R$ 0,00 em 2012 para R$ 22.600.492 em 2015;

Na avaliação de Fábio Câmara, a informação mais grave na resposta da prefeitura é sem dúvida o fato do prefeito afirmar que, apesar do ex-prefeito João (PSDB) Castelo não ter deixado dívidas escrituradas em sua contabilidade no encerramento do exercício 2012, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) reconheceu a existência de dívidas na ordem de R$ 331.184.792.

– O pior é que, mesmo reconhecendo, sabe se lá de que forma ou critério, somente pagou pouco mais de 18 milhões dessas dívidas – ressaltou o vereador.

Na conversa que teve com o especialista no assunto – contador público Flávio Olímpio – Câmara ouviu que, apesar de o município estar abaixo do limite de endividamento fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o atual quadro é preocupante.

– Os dados demonstram uma dependência do município por recursos de terceiros para financiar os investimento necessário na cidade – ressaltou Fábio Câmara.

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