Falta de planejamento ou inconsistência dos adversários, e mobilização partidária intensa em sua base, deram ao prefeito o controle sobre a movimentação eleitoral em São Luís
A última pesquisa sobre a sucessão em São Luís é de dezembro de 2015, e aponta a deputada Eliziane Gama (Rede) como a líder de intenções de votos.
De lá pra cá, estão proibidos levantamentos sem registros na Justiça Eleitoral, mas a percepção é a de que – já tendo ou não superando a principal adversária numericamente – o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) parece ter assumido o controle de sua própria sucessão.
E já é possível estabelecer o favoritismo de Holandinha na disputa.
Filiado ao PDT desde setembro, Edivaldo garantiu a si um partido com forte penetração popular nos bairros de São Luís. Fator que, historicamente, decidiu as eleições na capital maranhense.
Além disso, o prefeito viu seus adversários bater cabeça – a exemplo de Eliziane Gama, João Castelo (PSDB) e Rose Sales (PMDB) – ou não conseguir superar a linha da mediocridade político-eleitoral, como Neto Evangelista (PSDB) ou João Bentivi (PRTB).
Inseguro ou não, tímido ou não, Edivaldo tem hoje as rédeas da eleição, ainda que demonstre certo temor com a eventual ascensão do deputado Bira do Pindaré (PSB).
Politicamente, o prefeito cresceu ao longo de três anos diante dos erros dos adversários.
E agora só corre riscos com seus próprios erros…