Ainda abordando a pesquisa Econométrica publicada neste fim de semana, o blog aponta as razões que levam o deputado do PP a ser hoje o principal empecilho de Edivaldo Júnior, e seu equívoco de tentar tirá-lo do páreo
A condição é de rigoroso empate técnico.
Os números do Instituto Econométrica divulgados neste fim de semana pelo jornal O EstadoMaranhão mostram que o deputado Wellington do Curso (PP) pode até já estar à frente do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) na disputa pela Prefeitura de São Luís.
Basta aplicar a margem de erro do levantamento, que é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Significa que Holandinha – pontuando com 20% das intenções de votos em todos o cenários – pode ter tanto 23,1% quanto apenas 16,9%.
Wellington, por sua vez, registrou 17%; ou seja, pode ter 13,9%, mas também pode ser que já esteja na faixa de 20,1%, o que o colocaria à frente do prefeito.
E é exatamente pelo medo que Wellington tem inspirado em Holandinha, que o seu grupo político – capitaneado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) – tenta tirá-lo da disputa.
Tem sido intensa a movimentação de emissários do prefeito aos líderes do PP, com toda sorte de ofertas para que o deputado deixe a disputa.
Mas ainda que as ofertas sejam tentadoras a ponto de convencer Wellington a não ser candidato, isso resultará em um erro ainda maior do que o protagonizado por Edivaldo nestes três anos de mandato.
Quem vota em Wellington, não vota em Holandinha de jeito algum.
E tirá-lo do páreo neste momento, apenas facilitará uma vitória da deputada Eliziane Gama (PPS) já no primeiro turno.
O que, no fundo, seria bom para São Luís.
Afinal, livrar-se de forma mais rápida da atual gestão não tem preço…