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Eleição de São Luís cada vez mais vinculada a 2018…

Com a imposição de Flávio Dino para que os petistas de São Luís sigam com Edivaldo Júnior, começa a se formar o campo desejado pelo comunista, com PT, PDT e PCdoB, de um lado; do outro, obrigatoriamente, devem estar PSDB, PPS e PSB – ou sucumbirão à história

 

Flávio Dino já escolheu o caminho para 2018: o PDT de Holandinha e Weverton e o PT, que se junta agora

O governador Flávio Dino – estratégica ou ingenuamente – atua para demarcar claramente os campos que ele pretende ter no embate eleitoral de 2018.

E atua fortemente para consolidar este quadro já agora, em 2016.

A definição da aliança do PT com o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) é uma articulação de Flávio Dino; com os três partidos, ele estabelece o cenário com o qual pretende atuar  na sua própria reeleição: uma coligação de esquerda que reúna, além do seu PCdoB, também o PT e o PDT. 

A estratégia dinista agrada os petistas por que repõe a legenda no jogo de poder maranhense, mesmo desgastada em âmbito nacional com os escândalos protagonizados na era Lula/Dilma.

Mas também agrada – e sobremaneira – o PDT, que sonha ocupar na chapa de Flávio Dino, em 2018, exatamente no papel que ocuparam em 2014 o PSB e, principalmente, o PSDB.

Mas a imposição de Flávio Dino para o PT e para Holandinha impõe também um outro movimento no xadrez eleitoral – além do desgaste natural do discurso de mudança do seu grupo experimentado nos últimos quatro anos.

Com a definição de que PT, PCdoB e PDT estarão num campo próprio nas eleições municipais, PSDB e PSB também terão que tomar, definitivamente, posição eleitoral em São Luís.

E para estas legendas – pela tomada de posição do próprio Dino – o caminho único é a formação de uma aliança própria, que divida os campos ideológicos já nas eleições de outubro.

E o tucanos que rezam na cartilha de Flávio Dino – como o vice-governador Carlos Brandão e o suplente de senador Pinto Itamaraty – também deverão tomar suas posições no jogo, o que implica, inclusive, uma troca de partidos até a eleição estadual.

O fato é que, de uma forma ou de outra, Flávio Dino vai conduzindo ele próprio – estratégica ou ingenuamente, repita-se – as preliminares de sua sucessão.

E caberá também a outros partidos como PMDB, DEM, PV e PTB tomar posição nas trincheiras.

Caso contrário, continuarão como meros coadjuvantes  também em 2018…

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