Hospital já não tem condições de executar nem mesmo pequenas cirurgias, e os médicos denunciam que falta medicamentos de todos os tipos
A promotoria de Defesa da Saúde, órgão do Ministério Público responsável pelo acompanhamento da qualidade do serviço prestado na área, já ajuizou nada menos que sete ações civis públicas contra a Prefeitura de São Luís, pelo abandono do Hospital Djalma Marques o Socorrão.
O atendimento na unidade de saúde só piorou, desde o início da gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).
Agora, tanto o Conselho Regional de Medicina quanto a Associação dos Médicos denunciam que a situação chegou ao limite da falência no hospital.
– Não temos soro. A ortopedia infantil foi suspensa por falta de material. Todo dia está acontecendo isso aqui. Alguém precisa fazer alguma coisa – desespera-se o médico Érico Cantanhede, que também já dirigiu a unidade.
Mas o problema é que, o único capaz de fazer alguma coisa – o prefeito Edivaldo Júnior – não faz absolutamente nada, além de propaganda escondendo os pacientes dos corredores.
O problema ainda é mais grave por causa da parceria de incompetência do prefeito com o governador Flávio DINO (PCdoB).
O estado desativou os serviços de Neurologia no Hospital de Pinheiro, o que só fez aumentar o fluxo de pacientes do interior no hospital da capital. Mas Edivaldo faz silêncio por medo do governador.
– Nós, profissionais, estamos saindo doentes do hospital; e sem perspectiva, por que essa situação de falta de material e vaga está se tornando rotina – concluiu Érico Cantanhede…