Mais preocupado com o desempenho eleitoral do seu partido do que com o bem-estar da população, governador afirma que a barbárie em São Luís aumentou por causa das eleições
Já se sabe que o governador Flávio Dino (PCdoB) mostra-se capaz de tudo pelo poder.
Mas ele extrapolou todos os limites da coerência em sua nota sobre os ataques a ônibus, escolas e postos de saúde que voltaram com força desde a noite da última quinta-feira, 29.
Veja o que diz o comunista:
– O processo de reorganização de Pedrinhas estava ocorrendo com pequenas reações. Até que a proximidade das eleições subitamente mudou isso – afirmou Dino, no twitter. (Veja print acima)
Mas não é verdade.
De quinta-feira para cá, foram 17 ataques a veículos. Em maio, quando ainda nem se discutia eleições – e o prefeito Edivaldo Júnuior (PDT), candidato de Flávio, vinha em baixa popularidade – foram 12 ataques a ônibus.
O único agente político a politizar a criminalidade em São Luís foi o ´próprio Flávio Dino.
Em 2014, em plena campanha eleitoral, ele cruzou fronteiras do Maranhão para divulgar em rede nacional as mesmas ações coordenadas de dentro de Pedrinhas. E se vendeu como salvador da pátria, dizendo, como candidato, que tinha a solução para o problema.
Não teve.
E o resultado, dois anos depois, é o que se tem visto nas ruas da capital.
Goste ou não o governador comunista…