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A rejeição de Roseana; a rejeição de Flávio Dino…

Equívoco equiparar a antipatia histórica que o eleitor tem da ex-governadora, fruto da hegemonia do grupo Sarney, com a do atual governador, resultado direto da decepção e da frustração da mudança há quatro anos

 

DIFERENTES MOTIVOS. Roseana tem rejeição histórica; Dino enfrenta decepção do eleitor que apostou na mudança

O governador Flávio Dino (PCdoB) e a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) aparecem como os mais rejeitados do maranhense para as eleições de 2018.

Mas é um equívoco comparar a rejeição de Roseana à de Dino.

Historicamente, Roseana sempre teve rejeição na casa dos 30%, 35%, muito disso fruto da longevidade do grupo Sarney no poder. Mesmo assim, ela elegeu-se deputada federal, senadora e quatro vezes governadora do Maranhão.

Flávio Dino, não.

O governador foi eleito em 2014 como a expectativa de mudança política no Maranhão, alcançando nada menos que 65% dos votos.

Quatro anos depois, apresenta rejeição na casa dos 26%.

Significa dizer que, de cada quatro eleitores maranhenses, pelo menos um declara não votar mais no comunista nem que a vaca tussa.

É por este aspecto que não dá para comparar a rejeição de Flávio Dino à de Roseana.

A dela é histórica, como resposta á hegemonia do grupo Sarney.

A dele é de decepção, frustração da esperança depositada em 2014.

Simples assim…

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