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Jefferson Portela manda investigar delegado que revelou falta de estrutura em delegacia…

Em clara retaliação ao policial, secretário justifica que Gustavo Tavares Barbosa de Matos se referiu “possivelmente, de forma depreciativa às autoridades públicas”

 

AUTORITARISMO. Na SSP chefiada por Portela ninguém pode reclamar da falta de condições de trabalho

Um documento do secretário de Segurança Pública Jefferson Portela expõe de forma grotesca o nível de perseguição implantado no Maranhão pelo governo comunista de Flávio Dino (PCdoB).

A portaria nº 665/2017 – GAB/SSP/MA, assinada por Portela, “determina instauração de Processo Administrativo Disciplinar, para apurar a responsabilidade funcional do delegado de Polícia Gustavo Tavares Barbosa de Matos, lotado na Delegacia Regional de Imperatriz”.

E o que fez o delegado?

A própria portaria explica:

– (…) “Através do ofício nº 292/2017/PLANTÃO IMPERATRIZ, datado de 12.08.2017, endereçado ao Ministério Público Estadual de Imperatriz/MA/Promotoria de Justiça da Central de Custódia, [o servidor teria] redigido de maneira a comprometer a Instituição Polícia Civil ou a Função Policial, bem como, teria possivelmente no mencionado expediente se referido de modo depreciativo às Autoridades Públicas ou a atos do Poder Público” – diz o documento de Portela.

Mas este blog teve acesso também ao Ofício do delegado encaminhado ao Ministério Público. E o que o secretário de Segurança entre que compromete a instituição Polícia Civil é tão somente uma reclamação pela falta de um sistema.

Leia abaixo o texto principal do Ofício:

– Com o presente expediente comunicamos à Vossa Excelência que o sistema informatizado até então utilizado pela Polícia Civil do Estado do Maranhão – o SIGO – encontra-se desativado sem que a cúpula da administração tenha nos fornecido qualquer informação oficial a respeito dos motivos, ou mesmo se tal situação é temporária ou definitiva – diz o delegado, no documento datado de 12 de agosto de 2017.

No restante do documento, que tem um total de oito parágrafos, Gustavo de Matos explica os prejuízos para as delegacias, aponta levantamentos de autos de flagrantes não lavrados e justifica que o oficio serve para resguardá-lo de eventuais processos administrativos.

A Portaria de Jefferson Portela é, portanto, a fina flor da perseguição comunista a qualquer um que ousa questionar seus métodos.

Perseguição pura e simples, agora registrada em documento…

Leia abaixo a íntegra do documento do delegado:

 

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