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Roberto Rocha para além de 2018…

Com horizonte nebuloso do ponto de vista político-eleitoral, senador maranhense precisa se movimentar com maestria nas eleições deste ano para garantir, ao menos, perspectiva para além do próximo pleito

 

Rocha tem posição no Senado, mas pouca perspectiva

Editorial

Este blog publicou em 2014 o post “Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…”.

O texto fazia uma análise futura sobre a relação das duas lideranças então recém-eleitas e apontava para uma perspectiva de que, em 2022, eles iriam, fatalmente, se enfrentar em uma disputa pelo Senado.

Na época, a quem perguntasse a Roberto Rocha sobre essa relação ele falava que sua perspectiva política, a partir de então, se baseava nos “intermináveis oito anos de mandato no Senado”.

Mas o tempo passou… e o “intermináveis oito anos de mandato” já se foram pela metade.

Do alto do seu posto no Senado, Roberto Rocha é hoje um político com perspectiva nebulosa, não apenas em 2018, mas também já se avaliando 2022 – exatamente “os oito anos depois” tratado no post citado acima. 

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Com poucas chances de vitória nas eleições de outubro, o senador tem cenário ruim também para daqui a quatro anos, caso Flávio Dino vença as eleições de outubro.

A menos que…

Para sair do atual processo eleitoral maior do que quando entrou – ainda em 2014 – Roberto Rocha precisa fazer gestos que o ponha como líder de fato, não apenas em 2018, mas que tenham repercussão também em 2020 e 2022.

Independentemente de ser candidato a governador, ele precisa liderar um grupo que, vencendo a eleição, crie as condições de renovação para seus “intermináveis oito anos no Senado”.

Assim, mesmo se perder, este grupo abre perspectiva de vitória nas próximas eleições municipais, o que, em tese, dará a Rocha as condições não apenas de garantir mais “oito anos intermináveis no Senado”, mas também perspectiva para que ele possa concorrer ao governo com patamar mais elevado, em 2022.

Dono de um mandato poderoso no Senado, e com uma legenda forte eleitoralmente, o PSDB, Rocha pode fazer deste processo eleitoral a virada da sua sobrevivência política para além de 2018.

Ou pode enterrar-se de vez como liderança. A escolha é apenas dele.

Simples assim…

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