Principais nomes já discutidos como opção para a sucessão do governador Flávio Dino convivem harmoniosamente na base do governo, cada um a seu modo fazendo sua articulação que pode levar ao comando do estado
Muita gente – da oposição e do governo Flávio Dino (PCdoB) – aposta que a próxima eleição estadual representará o tradicional racha que, ao longo da história da humanidade, tem resultado na queda dos impérios.
No que depender do senador Weverton Rocha (PDT) e do vice-governador Carlos Brandão (PRB), no entanto, esse racha será adiado ao máximo.
Principais nomes já discutidos como opção para suceder Flávio Dino, Brandão e Rocha convivem naturalmente na base, cada um a seu modo fazendo a sua articulação política.
Senador eleito com quase 2 milhões de votos, Weverton tem reunido em torno de si uma boa fatia de prefeitos, deputados federais e estaduais, além de vereadores e lideranças em todos os 217 municípios. (Saiba mais aqui)
Aposta, sobretudo, nas eleições de 2020, quando espera eleger os prefeitos de São Luís e de Imperatriz, ainda que não necessariamente do PDT.
Mais discreto que Weverton, porém igualmente articulado, Brandão vai costurando em torno de si uma base que reúne não apenas aliados de Flávio Dino, mas gente da oposição e até aqueles que já tinham deixado a política. (Entenda aqui)
E tem um trunfo que pode ser decisivo em 2022.
Como vice governador, será o governador do estado na sucessão de Dino, podendo, inclusive, concorrer à reeleição.
São com essas armas que atuam hoje nos bastidores os dois principais atores da sucessão comunista, os dois tentando evitar o racha.
Que, se virá ou não, apenas o tempo irá dizer…