Governo comunista do Maranhão tem feito gestões em todas as áreas para impedir a perda do controle das operações portuárias, mas as ações da Emap tem criado mais problemas na gestão
Em 27 de junho último, o blog Marco Aurélio D’Eça informou que, no encontro com o ex-presidente José Sarney, o governador Flávio Dino (PCdoB) pôs na pauta o risco de perda do Porto do Itaqui. (Relembre aqui)
Dino sabe do movimento do governo Jair Bolsonaro (PSL) para retomar o controle de todos os terminais de transporte, em todos os modais, e as operações maranhenses passam na pauta das privatizações.
Na verdade, a refederalização do porto também já havia sido anunciada neste blog, em post do dia 22 de janeiro, intitulado “Governo Bolsonaro vai tomar de Flávio Dino controle do Porto do Itaqui…”
Com problemas legais e morais envolvendo a operação da Emap no Maranhão, o governador comunista sabe que sofrerá sanções por usar dinheiro do porto em outras áreas – uma de suas pedaladas fiscais, outro assunto tratado em primeira mão no blog Marco Aurélio D’Eça. (Releia aqui)
Tanto ele sabe da dimensão do problema que já chegou a propor a devolução dos R$ 140 milhões usados irregularmente.
A reunião com Sarney – também anunciada em primeira mão no blog Marco Aurélio D’Eça – tinha o objetivo de convencer o ex-presidente, um entusiasta das potencialidades portuárias do Maranhão, a entrar na briga para impedir a devolução do Itaqui.
Ocorre que é ideológica a posição do governo Bolsonaro pela federalização, e posterior privatização, dos portos brasileiros.
O fato é que Flávio Dino está sem saída e na iminência de perder o controle das operações portuárias no estado.
E o agravamento da situação da Emap, por causa das pedaladas fiscais, o colocou ainda em situação mais delicada.
É só uma questão de tempo…