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Quando um rei vira o bobo-da-corte…

Presidente jair Bolsonaro é tão inseguro no comando do país que passa o tempo inteiro jogando indiretas para o seu ministro da Saúde, mesmo depois do anúncio de que ele ficará no cargo; felizmente, começa a cair o apoio popular e virtual às suas tolices

 

O presidente Jair Bolsonaro virou efetivamente um bobo-da-corte em seu próprio Palácio.

Ninguém dá atenção ao que ele diz, ele não consegue tomar decisões de governo e passa o tempo a criar caso com a própria equipe, fazendo birra contra a quarentena, forçando por remédios sem comprovação e, principalmente, com ataques diários ao seu ministro da Saúde.

Como um menino birreto, Bolsonaro não consegue esconder o ciúmes que nutre por Henrique Mandetta, que dá aulas de serenidade e conhecimento técnico no combate ao coronavírus.

Tanto a que, na segunda-feira, 6, o próprio Palácio do Planalto vazou que o ministro seria exonerado, o que gerou forte comoção por todo o dia.

Desmoralizado, Bolsonaro teve que engolir Mandetta ser confirmado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, além de o ministro, horas depois, afirmar que “médico não abandona paciente”, numa referência à sua permanência durante a pandemia.

A situação deixou ainda mais irritado o bobo-da-corte que comanda o Palácio; e ele decidiu provocar do jeito que sabe, saindo às ruas e gerando aglomeração.

Mas, desta vez, acabou levando vaia dos transeuntes de Brasília.

Em seguida, foi às redes sociais e provocou, de novo: “médico não abandona paciente, mas paciente pode trocar de médico”.

E assim, Bolsonaro segue sendo Bolsonaro.

Um típico bobão-da-corte…

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