O deputado César Pires (PV) voltou a cobrar do governo estadual o planejamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES) para a vacinação contra a Covid-19 no Maranhão. Em novo ofício encaminhado ao secretário Carlos Lula, o parlamentar solicita informações sobre a aquisição, armazenamento e distribuição de vacinas, e quais as medidas tomadas para garantir a imunização dos maranhenses.
Desde o ano passado, César Pires vem buscando informações da Secretaria de Estado da Saúde sobre o planejamento da vacinação contra o coronavírus, já que a imunização é apontada como a única alternativa para superar a pandemia e garantir que a população retome suas atividades normais em segurança.
“Se o governo estadual diz que não vai esperar pelo governo federal, e já obteve até autorização do Supremo Tribunal Federal para adquirir vacinas e executar seu próprio plano de vacinação, por que não apresentam o seu planejamento? Como parlamentar, já solicitei esclarecimentos duas vezes e até agora não obtive respostas da Secretaria de Estado da Saúde”, ressaltou César Pires.
O deputado lembrou que, em entrevistas, tanto o governador Flávio Dino quanto o secretário Carlos Lula têm criticado o governo federal exatamente por não tomar as medidas necessárias para imunizar a população, como estão fazendo os demais países. “O Ministério da Saúde já anunciou que há seringas e comprará vacinas em quantidade suficiente para iniciar a imunização ainda neste mês de janeiro. O governo de São Paulo já reuniu os prefeitos e detalhou como imunizará os paulistas a partir do dia 25 deste mês. E o governo do Maranhão, que é tão crítico, o que está fazendo para vacinar os maranhenses? Terá condições de armazenar vacinas a 70 graus negativos?”, questionou César Pires.
Para o parlamentar, em vez de criar polêmica e intrigas com o governo Bolsonaro para manter-se na mídia, o governo maranhense precisa dar respostas concretas à população sobre a vacinação contra o coronavírus. “O que todos nós queremos é superar esse momento difícil para voltar à normalidade em segurança. Esse deve ser o principal objetivo dos nossos governantes”, finalizou.