Presidente pretende disputar a eleição pelo PMB, mas exigiu que a legenda passasse a se chamar Brasil 35; mudança se dará também no Estatuto, que tem a valorização da mulher como principais lemas
O presidente Jair Bolsonaro deu mais uma mostra do seu já conhecido machismo ao exigir que o PMB (Partido da Mulher Brasileira) mudasse de nome para poder receber a sua filiação.
Com a carreira marcada por frases e gestos de desprezo à condição da mulher – inclusive da própria filha – Bolsonaro precisa de uma legenda para concorrer às eleições de 2022, mas não quer ser vinculado a um partido claramente defensor das políticas de valorização da mulher.
O partido vai passar a se chamar “Brasil 35”, e aceitou mudar, inclusive, o próprio estatuto para abrigar o presidente e seus conceitos medievais.
A exigência da mudança de nome do Partido da Mulher Brasileira é claramente preconceituosa, uma vez que fica claro o desconforto de Bolsonaro em se filiar a uma legenda com este nome.
O pior, no entanto, é a legenda aceitar se desfigurar conceitualmente em nome de uma perspectiva de poder…