Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

Duas faces da lista fechada…

Do Blog de Ed Wilson Araújo

Na reforma política em curso no Congresso Nacional, uma das propostas que ganham força é o voto em lista fechada. Por essa modalidade, o eleitor vota no partido, mediante uma lista de candidatos. 

A pergunta é: quem faz a lista? No atual espectro partidário brasileiro, o voto em lista vai favorecer o coronelismo nas legendas, ou seja, o controle das listas será feito pelas cúpulas partidárias. 

Nos grotões do Brasil, incluindo o Maranhão, o voto em lista pode ser um retrocesso aos velhos tempos da UDN (União Democrática Nacional), quando eleição era decidida na chibata dos fazendeiros. 

Imagine você a elaboração de uma lista no PT do Maranhão, por exemplo, onde nem as decisões de congressos e plenárias são respeitadas… 

Por outro lado, o voto em lista fortaleceria a idéia do partido, daria consistência ideológica às legendas e fortaleceria a organização institucional das agremiações. 

Tudo assim mesmo, no futuro do pretérito, porque essas possibilidades são muito remotas.

Sair da versão mobile