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Indignado com PEC da Bengala, Edilázio Júnior ironiza: “por que não a ‘PEC da Sombra e Água Fresca?'”…

Edilázio: "Será vergonhoso para a Assembléia"

O deputado Edilázio Júnior (PV) se declarou envergonhado, hoje, pela atitude da Assembléia Legislativa, que aprovou a chamada PEC da Bengala, aumentando de 70 para 75 anos o limite para aposentadoria compulsória de membros do Judiciário.

Há especulações de que a proposta, apresentada pelo deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD) vise beneficiar membros do Judiciário em vias de aposentadoria, impedindo a promoção de outros.

Nada impede que, na próxima legislatura haja uma ‘PEC da Bengala 2′, e na próxima uma ‘PEC da Bengala 3′, ampliando a idade da compulsória para 80 e até 90 anos de idade – ponderou Edilázio.

Segundo o parlamentar, que é genro da desembargadora Nelma Sarney, a aprovação levará a Assembléia a passar vergonha, mais uma vez, pela flagrante inconstitucionalidade da proposta.

Mas se pode a ‘PEC da Bengala’, também pode a ‘PEC da Sombra e Água Fresca’, não pode? Pode-se apresentar uma PEC para que o funcionário público comum se aposente aos 50 anos? –  ironizou Edilázio.

Autor da proposta, Carlos Alberto Milhomem garante que Edilázio Júnior havia votado favorável na primeira votação, e afimou não ter entendido a mudança de posição do colega.

O deputado do PV desmente. Diz que estava ausente na primeira votação.

De fato, o Diário da Assembléia do dia 28 de setembro, que realta os fatos do dia 27, quando houve a votação, informa que Edilázio Júnior estava ausente.

No Diário não consta a lista da votação.

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