O professor Geraldo Castro, a vereadora Rose Sales e outros membros mais puristas do PCdoB maranhense continuam achando que o prefeito João Castelo (PSDB) é o “exemplo do atraso político” no Maranhão, como definiu o chefe maior do partido, ex-deputado Flávio Dino.
Para estes, o prefeito não pode continuar à frente da prefeitura, sob pena de levar São Luís ao buraco após oito anos de mandato.
Mas a turma de Flávio Dino já não acha que o atraso seja tão grande assim.
Os mais próximos do “quase-governador” defendem – publica ou privadamente – que a melhor opção para o grupo é manter com Castelo uma aliança, ainda que velada, para garantir apoio nas eleições de 2014.
Presidente municipal do PCdoB, jornalista Márcio Jerry, teria afirmado, segundo o blog de Jorge Aragão, que não faz política com ódio e, portanto, só não conversa com Castelo se Castelo não quiser.
Em convesa com este blog, o próprio Jerry negou a declaração – ou melhor, disse que “não foi bem assim, patati, patatá…”
Mas o deputado Rubens Pereira Júnior já admitiu, em várias conversas com o titular deste blog, a possibilidade de aproximação com o prefeito – inclusive com composição eleitoral.
É assim que vai seguindo o PCdoB maranhense, à imagem e semelhança do seu chefe maior e sua eterna dúvida do “ser ou não ser”.
E para alguns membros do partido, o “atraso” no contexto político de São Luís, não significa exatamente uma perda de tempo…