O ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) até agora não negou sua relação com agiotas financiadores de suas campanhas eleitorais.
Desde que o secretário Ricardo Murad levantou a questão, o comunista apenas ataca a família Sarney, usa a morte do filho para tentar sensibilizar, mas não explica nada a respeito destas ligações.
Espertalhão, agora usa retórica marqueteira, chamando os adversários de “coronéis”, numa tentativa subliminar de se comparar a Mundinho Falcão, personagem da novela Gabriela, que chega a Ilhéus para disputar o poder.
Mas se cala diante da relação com agiotagem.
Sabe-se que Flávio Dino usou helicóptero cedido pelo empresário Dedé Macêdo na campanha de 2010. Sabe-se que parte dos seus deslocamentos pelo interior eram bancados pelo agiota Pacovan.
Mas Dino não dá um “piu” sobre o assunto. Como sempre, prefere atacar para se defender.
É notória também a relação de Dino com o juiz de Caxias, Sidarta Gautama, ligado ao prefeito Humberto Coutinho (PDT) e investigado pela Correedoria de Justiça por envolvimento com o agiota Gláucio Alencar, mandante do assassinato do jornalista Décio Sá.
Aliás, Décio Sá foi um dos primeiros a divulgar a relação do comunista com Dedé Macêdo, ainda em 2008. Falava de helicópteros e postos de combustíveis colocados à disposição do PCdoB.
Mas Flávio Dino prefere atacar a ter que explicar.
É assim que diz ser a renovação da política no Maranhão…