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A privatização da Caema…

Caema já não consegue cumprir sua missão

Não há nenhuma dúvida de que a Caema não tem – e nunca teve – capacidade técnica e gerencial para coordenar o setor de saneamento e abastecimento d’água em São Luís.

Ao longo dos anos, a companhia serviu apenas de escoadouro do dinheiro público e de berço esplêndido para servidores acomodados e para sindicalistas fugirem à responsabilidade do trabalho diário.

A Caema perde em capacidade até para os  Serviços Autônomos de Água e Esgoto (SAAE), espalhados por vários municípios.

Apesar do esforço do governo, ano após ano, para fornecer, pelo menos, o básico, a empresa não consegue cumprir o mínimo de sua missão.

Não há outra saída senão a privatização ou terceirização do setor.

Há exemplos, aqui mesmo no Maranhão, de serviços que melhoraram com a entrega à iniciativa privada.

Serviço Público de carro-pipa: volta ao passado

A coleta de lixo e os serviços de limpeza urbana em São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar e outros municípios, se não chegaram à  excelência, pelo menos nem se comparam aos péssimos serviços prestados pela antiga Coliseu, outro sumidouro do dinheiro público em âmbito municipal.

Que dizer então da Cemar, que vem melhorando a qualidade dos seus serviços desde a privatização,no início dos anos 2000?

Ainda não é excelente, mas está melhor que antes.

A Caema não consegue tratar o esgoto de São Luís, não consegue resolver o problema do abastecimento e não consegue, sequer, despoluir as praias – apesar de cobrar muito alto por isso.

Uma Caema sucateada só interessa aos sindicalistas – que terão sempre um espaço para não trabalhar – e aos não se preocupam com a qualidade de vida que deveria “jorrar” das torneiras gerenciadas pela companhia.

Sem uma gestão eficaz, com metas e com investimentos sólidos, buscando o lucro – em troca de serviço pleno –  o desperdício de água e de dinheiro público se perpetuará.

Como se perpetuará também o abastecimento em carros-pipa, maior símbolo da incapacidade da Caema.

Coisa do século XVIII…

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