Alegando não ter tido acesso ao processo para embasar a defesa, advogados do acusado Ronaldo Ribeiro entraram com um pedido de habeas corpus.
O pedido foi aceito pelo desembargador Raimundo Nonato de Souza, do Tribunal de Justiça do Maranhão, provocando o adiamento, por tempo indeterminado, das oitivas das testemunhas do Caso Décio.
Com isso, os depoimentos – que começaram hoje e se estenderiam até o dia 31 de janeiro – estão suspensos até que a 2ª Câmara Criminal, da qual o magistrado faz parte, se reúna e decida sobre o mérito do habeas corpus.
Até a suspensão das oitivas, já haviam prestado depoimento três testemunhas. Todas elas entraram com balaclavas cobrindo o rosto, já que vários dos acusados exigiram e a Justiça permitiu que eles acompanhassem os depoimentos.
Dos indiciados que estão em São Luís, apenas Júnior Bolinha preferiu não comparecer ao fórum do Calhau. Ele alegou problemas de saúde.