Desde o episódio de truculência exibido por auxiliares do seu gabinte na sede da Secretaria de Saúde – após humilhante exoneração do secretário Vinícius Nina – o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) entrou num quadro de depressão.
Holandinha reprovou o ato, mas parece não ter pulso para reprimi-lo. Por isso fica deprimido a cada ação como a de quinta-feira.
O prefeito de São Luís é fraco, sem pulso, não tem voz de comando, não sabe bater na mesa e é incapaz de dizer não a aliados.
Sem um líder, a administração é fraca, pífia, onde todos mandam.
A fraqueza de Holandinha é tamanha que ele se mostra incapaz de enfrentar os problemas, falar com a imprensa, olhar o povo nas ruas. Encastelado em seu gabinete, não consegue ver a disputa de poder abaixo do próprio nariz.
O resultado disso é uma guerra intensa de bastidores, com cada auxiliar – e mesmo chefes e chefetes de 2º e 3º escalões – querendo mostrar a todo instante quem é que manda mais.
De um lado estão os líderes partidários, a maioria interessada apenas na próxima eleição, querendo ocupar todos os espaços de poder na administração – e encurralando o fraco prefeito politicamente.
Do outro, amigos pessoais do prefeito e do seu pai, além de parentes encastelados na administração, que usam e abusam do poder de proximidade com o prefeito, que jaz inerte no controle do governo.
A humilhação de Vinícius Nina, por exemplo, partiu de gente do gabinete de Edivaldo – e de parentes, segundo fontes ouvidas por este blog.
Nenhum deles com poder de secretário. Mesmo assim, Holandinha foi incapaz de freá-los, por que não tem voz altiva.
O resultado da falta de pulso do prefeito é uma bagunça só em forma de governo.
Que mais definha à medida que o tempo vai passando.
Aos olhos de críticos e, sobretudo, de torcedores.
Que já começam a perder a paciência…