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A eleição de Flávio Dino e a ameaça às liberdades democráticas…

O chefão Flávio Dino: tudo é por ele e para ele

Em 2006, com a eleição do governador Jackson Lago (PDT), iniciou-se um ciclo de abolutismo e perseguição à imprensa nunca antes  visto na história do Maranhão.

Qualquer um que ousasse se posicionar contrário aos interesses do governo estabelecido sofria, imediatamente, perseguição jurídica, midiática e  desmoralização com claro objetivo de intimidar novas ameaças ao establishment.

É preciso deixar claro que Jackson, desde os tempos de prefeito, sempre foi um democrata, que convivia perfeitamente com as críticas, apesar do jeito turrã0 de ser.

O problema é que, junto com Jackson, chegaram ao governo uma penca de gente sem qualquer escrúpulo, sedentos de poder e dinheiro – e não admitiam perder o que achavam ter conquistado.

O titular deste blog, assim como os jornalistas Décio Sá e Caio Hostílio sofreram com a perseguição dos jackistas. Foram processos e mais processos – todos, felizmente, arquivados – notas em jornais, blogs e provocações em rádios.

E o crime que estes jornalistas cometeram? Fazer oposição ao governo.

Felizmente este período absolutista e obscuro passou com a retomada do poder por Roseana Sarney (PMDB), em 2009.

Mas o mesmo obscurantismo perseguidor daqueles tempos voltou agora na gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) em São Luís. Voltou com boa parte daqueles que tocaram o terror entre 2006 e 2009, mas também com outros, ainda mais sedentos de poder e dinheiro.

Holandinha com o chefão: prefeitura usada para 2014

Hoje, qualquer um que ousa discordar do governo Holandinha é massacrado por uma turba que gravita em torno de sua gestão e que quer impor o pensamento a qualquer custo.

Não importa que seja político –  aliado ou adversário – jornalista, servidor da prefeitura ou cidadão… quem ousa discordar é perseguido, atacado, achincalhado e acusado de todo tipo de crime, numa tentativa de desmoralização intimidatória.

Em 20 anos de trajetória e militância no jornalismo político do Maranhão – vitoriosa, diga-se de passagem – o titular deste blog nunca viu um jornalista ser tão violentamente atacado pelo simples fato de não acreditar no gestão que aí está.

O mesmo Caio Hostílio, além do titular deste blog, e mais Robert Lobato e Roberto Kenard são trucidados a cada crítica em que mostram que a situação em São Luís pode ser melhor.

Como pode setores da imprensa atacar um membro da própria imprensa apenas por que ele critica um político?

E se querem defender este político por que simplesmente não usam argumentos políticos, ao invés de agredir a honra, a família e o trabalho deste jornalista?

Mas tudo isso só ocorre como cortina de fumaça para um objetivo maior: o projeto de poder de Flávio Dino (PCdoB) em 2014.

Dino é assim, intolerante, não afeito a críticas e perseguidor de contrários.

Tipos como o Dino têm terreno fértil para encontrar qualquer canalha que se submeta a fazer o que fazem hoje um grupo infiltrado na imprensa. Grupo este que fracassou na própria carreira que escolheu e agora usa as facilidades da Internet para atacar profissionais por que nutrem doentia inveja.

Mas assusta o fato de que pessoas como Edivaldo Holanda e Edivaldo Holanda Júnior, afeito às liberdades democráticas, aceitem que o seu governo seja usado por gente intolerante e incapaz de conviver com a crítica.

Se Flávio Dino e sua turma conseguem usar a prefeitura para perseguir quem não reza em sua cartilha – políticos, jornalistas, servidores públicos – o que não podem fazer se tiverem nas mãos o controle do poder central no Maranhão?

É uma questão para reflexão…

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