O advogado Gustavo Zanelli, que passou a semana disparando impropérios contra o povo nordestino em geral, e o maranhense, em particular, agora tenta jogar a responsabilidade pelos seus atos a hackers que invadiram a sua conta.
Pelo menos foi o que ele disse ao presidente em exercício da OAB-MA, Valdêmio Caminha, ao ser interpelado para se explicar.
– O advogado entrou em contato com a OAB/MA para informar que o seu perfil no facebook teria sido invadido, negando, inclusive, a autoria dos textos publicados – disse Caminha, em nota que informa a abertura de procedimento para apurar as agressões do paranaense.
A alegação de ter sido hackeado é a desculpa tradicional daqueles que são flagrados em crimes na internet.
Até por que, Gustavo Zanelli não vem agredindo o Maranhão desde o início da semana, e não apenas ontem, quando a situação estourou em blogs e nas redes sociais.
Na semana passada, em conversa com uma colega paranaense, que demonstra tanto preconceito quanto ele, o advogado já havia agredido o Nordeste e o Maranhão, como se vê no print ao lado.
Na conversa com uma amiga de Facebook de nome Márcia Mendonça, ele lamenta por ela não estar no Maranhão, e diz que espera estar com ela na Argentina e Europa.
A moça agradece e deseja “boa sorte aí com os nordestinos”.
Zanelli encerra a conversa com a agressão.
– Preciso mesmo de muita sorte para ter uma convivência ao menos civilizada com eles, rs…
Muito posicionado para ser de um hacker…
Carta ao Doutor Gustavo Zanelli
Nobre Doutor,
Escrevo esta carta desde já sabendo que o destinatário, no caso, o senhor, dificilmente a lerá. Estará bastante ocupado, certamente, com a repercussão das suas “homenagens” feitas aos nordestinos (e também aos maranhenses). E como dá trabalho desviar-se das pedras pontiagudas advindas de uma autoestima ferida… portanto, é bom que o senhor se mantenha bastante ocupado.
Como realmente não sei se esta carta alcançará o senhor, que tenha então a serventia de um desabafo. Mas não quero transformá-la em um contraveneno temperado com xenofobia recíproca. É preciso encontrar equilíbrio para não se nivelar às palavras subterrâneas proferidas por alguém em seus dias tão pouco felizes.
Doutor Zanelli, por mais que eu leia e releia o que supostamente foi dito pelo senhor nos meios de comunicação, não vejo justificativa para tamanha amargura. “Ah, eu fui mal atendido na repartição pública X”. Ora, quem nunca foi? Não é esta uma exclusividade dos filhos do Nordeste e conterrâneos de Gonçalves Dias. “Ah, mas São Luís é muito quente, parece mais o inferno”. Outro dia, meu nobre, em Porto Alegre/RS, mediu-se 36 (trinta e seis) graus à sombra. E a capital gaúcha está dentro desta triste linha separatista atribuída ao senhor naquele mapa de horrores.
Consta que o senhor usou (e muito mal) essa “terra de ninguém” chamada genericamente de rede social. Agora, terá que se explicar. Nesse meio tempo, quem sabe, poderá até se arrepender. Não seria mal para qualquer ser humano, por mais absurdas que sejam suas atitudes ou palavras, que as reveja. E assim, entre um lamber e outro das suas feridas, possa, quem sabe, manter uma conversa íntima com a sua consciência.
Acaso não queira conversar com sua consciência, Doutor Zanelli, que se defenda então. Como nunca defendeu um cliente seu antes. Mas peço que nesse exercício não dê essas previsíveis respostas-padrão tipo “tenho vários amigos nordestinos”. Desculpe, mas esse chavão não convence mais de tão carcomido. Procure então uma linha de defesa atrelada aos males da alma.
Ninguém, ninguém mesmo (nordestino ou não), tem culpa que o senhor não quisesse vir e nem passar muito tempo em São Luís, Doutor Zanelli.
Ao manifestar o seu “pensamento”, o senhor lamentavelmente misturou o privado com o público, pois acabou deixando sua frustração aflorar, contaminar e pré-conceber as suas opiniões perante milhares de pessoas que não tinham qualquer motivo para serem tão açoitadas em seus brios.
O senhor chegou armado até os dentes pela má vontade com o alheio. Uma pena. Poderia vir com o seu coração mais aberto e ajudar com as suas opiniões propositivas e soluções vanguardistas para os nossos (muitos) problemas e precariedades. Mas, infelizmente, pelas atitudes percebidas, o senhor teria optado pelo caminho destrutivo, ou seja, por um não-caminho, sem rumo e às cegas. E usou palavras de fluência pouco cognitiva, truncada e não recomendável a um profissional que lida especificamente com o verbo.
Talvez não saiba, mas tantos outros sulistas como o senhor, há muito tempo que se instalaram com mala e cuia às centenas e milhares, principalmente no Centro-Sul do Maranhão. E hoje chamam, sem ranços, o Maranhão carinhosamente de “minha terra”.
Mas se defenda, Doutor Zanelli. Se no futuro não lhe ocorrerem maiores consequências, quem sabe um dia, volte para São Luís com a alma mais leve, menos desarmada e com olhos menos travados. Mas antes de vir, informe-se um pouquinho que seja sobre a nossa história e as nossas riquezas (sim, nós a temos). INFORME-SE, pois, como diz o cancioneiro, “ignorância é vizinha da maldade”.
E se nesse retorno, o senhor voltar a criticar os ventos e temperos nordestinos, critique, só que agora com mais embasamento e menos virulência e irreflexão. E PROPONHA SOLUÇÕES, acima de tudo. Estamos em busca delas. Com toda humildade.
Por fim, caso seja provada a existência de uma teoria conspiratória que venha a atribuir tudo que foi dito a uma ação de hackers, considere esta singela carta como uma hedionda fraude.
Obrigado.
Bruno Tomé Fonseca, maranhense, de São Luís/MA, Procurador do Estado do Maranhão, Advogado, Professor Universitário
Nordeste Independente
Já que existe no sul esse conceito
Que o nordeste é ruim, seco e ingrato
Já que existe a separação de fato
É preciso torná-la de direito
Quando um dia qualquer isso for feito
Todos dois vão lucrar imensamente
Começando uma vida diferente
De que a gente até hoje tem vivido
Imagine o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
Dividido a partir de Salvador
O nordeste seria outro país
Vigoroso, leal, rico e feliz
Sem dever a ninguém no exterior
Jangadeiro seria senador
O caçador de roça era suplente
Cantador de viola o presidente
E o vaqueiro era o líder do partido
Imagine o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
Em Recife o distrito industrial
O idioma ia ser nordestinense
A bandeira de renda cearense
“Asa Branca” era o hino nacional
O folheto era o símbolo oficial
A moeda, o tostão de antigamente
Conselheiro seria o inconfidente
Lampião, o herói inesquecido
Imagine o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
O Brasil ia ter de importar
Do nordeste algodão, cana, caju
Carnaúba, laranja, babaçu
Abacaxi e o sal de cozinhar
O arroz, o agave do luar
A cebola, o petróleo, o aguardente
O nordeste é auto-suficiente
O seu lucro seria garantido
Imagine o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente
Povo do meu Brasil
Políticos brasileiros
Não pensem que nos enganam
Porque no fundo no fundo nosso povo não é besta.
Nao precisa entender de informatica para entender que este besta nao foi haqueado.
Nao precisa enter de informatica para entender que este besta nao foi haqueado.
E essa horrorosa dessa Márcia Mendonça! Mulher feia por dentro e por fora, acha que é o quê? A maioria dos paranaenses não sabem distinguir sequer o Norte do Nordeste. No Nordeste não há ignorantes desse tipo, nós sabemos diferenciar as cinco regiões do Brasil!
até que enfim os maranhenses se ligaram que essa galera é preconceituosa. são aceitos com a maior hospitalidade e ocupam vagas que os nativos poderiam assumir. trazem diplomas de faculdades secundárias de cambé (cidade dormitório de quem trabalha em londrina)
Esee ai tem o p… pequeno!
Já dizia o meu avó, quanto menos somos melhor passamos; mais um recalcado, por nao ter em seu belo Paraná, as belezas naturais e cultural que o nosso Maranhão tem….
é o q sempre acontece com esses aí, que vem do “Sul” pra ganhar dinheiro em terras que ainda são férteis e oferecem maiores condições de trabalho….se é tão ruim o que ele tá fazendo aqui? vai embora, a porta da rua é serventia da casa….ass.uma maranhense com muito orgulho….
Rapaz, essa Zanellinha morde a fronha!
E não é que ANDRESSA ZANELLI FERREIRA tentou entrar em quase tudo que é curso de MEDICINA e FARMÁCIA no Brasil e não conseguiu. Quando entrou em uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) foi no nosso amado MARANHÃO. A cidadã passou pra MEDICINA na UFMA e essa mala do DANILO ZANELLI FERREIRA veio junto a tiracolo. Essa boca estilo “metralhadora maldita” deveria ter ficado na “megacidade” paranaense de Cambé. Já que por lá ele estava realizado ao extremo profissionalmente falando.
Não passa de um PALHAÇO tentando criar um factóide para ter acesso a transferência de discente matriculado em curso de graduação entre instituições federais para alguém da família. Gostaria de vê-lo a desferir tais impropérios no meio da Rua Grande ou então no meio da arquibancada de nossos estádios em dias de clássicos de futebol, basquete, rúgbi e demais modalidades. Será que sairia vivo? Está explicado porque ele preferiu “disparar” tais comentários numa rede social em vez de falar isto em locais públicos de concentração de maranhenses apaixonados! Este causídico não tem capacidade para elaborar a própria defesa. Vamos ver no que vai dar!
vagabundo fudido no parana vem aventurar aqui
DA MANEIRA QUE ELE FALA PARECE O FELIX DA NOVELA..
Curioso que esse suposto hacker sabia bem da agenda e dos acontecimentos que envolvia esse sujeito aí, teve um post que o “hacker” escreveu com detalhes o encontro que o adevogado teve com uma pessoa na UFMA.