Relatório do parlamentar maranhense – aprovado por unanimidade – proíbe a participação no programa Minha Casa, Minha Vida de empresas envolvidas em trabalho análogo à escravidão
Na forma do substitutivo construído pelo deputado Hildo Rocha (MDB) foi aprovado por unanimidade na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara Federal o Projeto de Lei nº 3613/2024. O texto do substitutivo proíbe a participação de empresas envolvidas em práticas de trabalho análogo à escravidão em obras do Programa Minha Casa Minha Vida.
- a proposta original é de autoria do deputado Gervásio Maia (PSB-PB);
- a ele foi apensado o PL 4040/2025, do deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE).
“Este é um imperativo ético, jurídico e social de qualquer sociedade que se pretenda justa e democrática”, justificou Hildo Rocha
Em seu parecer, Hildo Rocha destacou que o combate a esse tipo de exploração é Segundo ele, por ser uma política pública de grande impacto social, o Minha Casa Minha Vida deve servir de exemplo de responsabilidade social e respeito aos direitos humanos.
O relator observou que a legislação atual não prevê, de forma expressa, a exclusão de empresas autuadas por trabalho escravo das contratações do programa habitacional.
“As propostas enfrentam diretamente uma lacuna legislativa, ao estabelecer critérios rigorosos de responsabilidade social para os agentes econômicos que operam com recursos públicos”, afirmou.
Para Hildo Rocha, a medida reforça os princípios constitucionais da dignidade das pessoas, da função social da propriedade e da valorização do trabalho, além de garantir que recursos públicos não sejam destinados a empresas que violam direitos fundamentais.













