Flávio e Holandinha: se um quiser ir, o outro não fará força para impedir
Quem tem conversado com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) nas últimas semanas ouve dele duas certezas:
1 – não vai fazer força para se afastar do chefão comunista Flávio Dino, a quem dedica lealdade e gratidão.
2 – igualmente não fará força para evitar, se o comunista decidir se afastar dele em favor da própria imagem.
Holandinha deixa claro aos interlocutores que paga um preço alto pela relação com Flávio Dino. Preço, inclusive, familiar, já que o pai, o ex-deputado Edivaldo Holanda, não suporta sequer ouvir o nome do comunista.
O prefeito acha que esta relação impede, por exemplo, uma aproximação com o Governo do Estado, que poderia resultar em parceria e obras importantes, que amenizariam o desgaste de sua gestão.
Mas Holandinha reconhece o desgaste – e que este desgaste atinge Flávio Dino, tutor de sua eleição em São Luís, apesar de hoje entender que poderia se eleger com ou sem o comunista.
Por isso, o prefeito acha que, se Flávio Dino optar pelo afastamento – ainda que velado, não oficial – não fará força alguma para mudar a situação.
E aí poderá seguir o seu caminho, sem obrigações com o grupo do comunista.
É o que diz aos mais íntimos que ainda o ouvem…