Este blog faz críticas duras ao chefão comunista Flávio Dino.
Este blog ousa desmascará-lo em suas atitudes para se vender como esperança de renovação ao povo maranhense. E pretende continuar fazendo, por entender ser livre o direito de expressão, de opinião e de crítica.
Ainda que dura, ainda que mordaz.
O chefão chama estas críticas, este desmascaramento, de “ataques”. Incapaz de rebater convincentemente o que o blog diz, tenta calá-lo com ações na Justiça, alegando perseguição à sua honra.
Mas uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, jogou por terra a tentativa autoritária do chefão de calar seus críticos na Justiça.
O ministro assegura, não só a crítica dura, mas também, e até mesmo, a crítica em caráter até impiedosa.
– Não caracterizará hipótese de responsabilidade civil a publicação de matéria jornalística cujo conteúdo divulgar observações em caráter mordaz ou irônico ou, então, veicular opiniões em tom de crítica severa, dura ou, até, impiedosa, ainda mais se a pessoa a quem tais observações forem dirigidas ostentar a condição de figura pública, investida, ou não, de autoridade governamental, pois, em tal contexto, a liberdade de crítica qualifica-se como verdadeira excludente anímica, apta a afastar o intuito doloso de ofender – afirmou o decano do STF.
E não são de hoje as decisões de Celso de Mello em favor da liberdade de expressão, ainda que irônica e dura.
Em 2008, ele absolveu o jornalista Diogo Mainardi, afirmando claramente que as críticas à figura pública – ainda que mordaz e venenosas – devem ser toleradas por estas figuras públicas, e não caracteriza qualquer ataque à honra.
Mas o que significa as decisões de Melo?
Significa que o chefão Flávio Dino, como figura pública, com ou sem mandato, terá que aprender a conviver com a crítica – “mordaz, irônica, severa, dura ou até impiedosa”, como diz Celso de Mello.
E se não aprender, não serve para ser figura pública.
E mesmo que entre na Justiça – usando as estruturas que lhe dispõem – apenas será visto como mais um autoritário antidemocrático e centralizador.
E fatalmente será derrotado.
Por que, um dia, estas ações chegarão ao STF…