Encerrado o processo eleitoral no estado, as legendas e lideranças políticas se voltam agora para as articulações com vistas às eleições municipais.
Claudicante desde o início do mandato – e com poucas respostas a dar à população de São Luís – o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) entrará, a partir de agora, na metade final do seu mandato, quando as cobranças aumentarão consideravelmente.
Com a eleição do aliado Flávio Dino (PCdoB) para governador, Holandinha passa a depender exclusivamente das ações do governo se ainda sonha salvar a reeleição.
Mas ficar na dependência do aliado comunista também é um cenário de risco.
Dino tem em sua aliança pelo menos dois potenciais adversários do prefeito: os deputados estaduais Eliziane Gama (PPS) e Neto Evangelista (PSDB).
E sofrerá pressão para não se envolver no processo municipal.
Eliziane é a campeã votos proporcionais no Maranhão e passa a ser a principal opção ao prefeito. Evangelista tem a estrutura do PSDB como cacife, que pode aumentar ainda mais se o candidato tucano Aécio Neves se eleger presidente.
A vida para Holandinha, portanto, não será fácil a partir de agora, mesmo com a vitória de um aliado para o governo.
E tudo aquilo que deixou de fazer nos primeiros dois anos será cobrado em triplo, agora, na metade final do seu mandato.
que pode colocar em risco a sua reeleição…