Ao invés de liberar recursos à prefeitura, o governo maranhense vai apenas catalogar projetos dos municípios para intermediar a liberação dos financiamentos do Governo Federal, estratégia que necessitará de boa articulação em Brasília, que Dino não tem – muito menos Edivaldo
Incapaz de solucionar os problemas de São Luís nos dois anos em que comanda a Prefeitura de São Luís, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) quase entrou em êxtase com o anúncio de que o governador Flávio Dino (PCdoB) iria ajudar sua gestão.
Mas o que se viu no início da semana, durante a reunião de Dino com os prefeitos da Grande São Luís é que a coisa não é bem assim como ele pensava.
O governo Dino não vai liberar um tostão para Holandinha – pelo menos não oficialmente.
O que governador se propôs – e isso ficou claro no discurso do chefe da Agência Estadual de Mobilidade Urbana, José Arthur Cabral – foi catalogar todos os projetos dos municípios da região metropolitana e agir em Brasília para a liberação dos recursos. (Leia aqui)
Ou seja, Dino quer fazer caridade com o chapéu alheio.
O problema é que, para captar recurso federais, o governador – e o próprio prefeito – precisam ter forte articulação em Brasília, o que nem um nem outro tem.
Desde a sua vitória, Flávio Dino tenta agendar, sem sucesso, um encontro com a presidente Dilma Rousseff (PT). (Leia aqui)
Ela sequer cogita receber o comunista, ressentida com a postura furta-cor do ex-aliado durante a campanha eleitoral.
Holandinha nem contato com Dilma tenta, por que sabe que não tem a menor chance de estar com a presidente.
E diante desta situação, a sonhada parceria, com a qual Holandinha fica em êxtase, parece que ficará apenas no blablablá.
É aguardar e conferir…