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As ações de Andrea Murad e o silêncio dos deputados governistas…

Andrea cala deputados governistas na AL

O governo Flávio Dino (PCdoB) tem adotado vários tipos de estratégia para tentar conter as ações da deputada Andrea Murad (PMDB) na Assembleia.

Deputados da base já tentaram ignorá-la, já foram em bloco atacá-la na tribuna, mas nenhuma estratégia deu certo. Afinal, não há como ignoram já que a voz da deputada é a que tem chegado ao povo. As pessoas param, gostam de ouvi-la. Se identificam.

Mas, agora, deputados da base governista calaram de vez.

Diante da denúncia de que o chefe da Articulação Política, Márcio Jerry, estavam se intrometendo na definição das emendas parlamentares, nenhum conseguiu contrapor Andrea Murad durante toda a semana.

O pior é que, em conversas de bastidores, os deputados reconhecem que a colega está certa. Mas o silêncio é apenas mais um dado no incômodo que Andrea Murad, os demas deputados da oposição e o ex-secretário Ricardo Murad produzem no governo.

Mas por que Andrea incomoda tanto?

A parlamentar caiu na simpatia popular. Qualquer cidadão comum que acompanha a rotina da Assembleia reconhece em Andrea uma parlamentar corajosa, que não se intimida; cobra deputado, cobra governo, cobra quem for. Cobra legalidade, moralidade e transparência em contratos e processos do governo.

No Detran, inquérito foi aberto para investigação do caso, após denúncia da oposição; na Saúde, salários atrasam, demissões em massa, faltam medicamentos, suspendem consultas e cirurgias, entre outros descasos nítidos desse governo que não se tratam de fatos sem consistência.

E só depois que Andrea e os colegas da oposição falam, o governo se movimenta para resolver.

Mas a estratégia agora é a do silêncio. A idéia é tentar ignorar a deputada, sobretudo para não contrariar o chefão Márcio Jerry.

A verdade dos fatos é que muitos parlamentares não estão acostumados a ouvir a verdade e agir com a verdade e coerência.

Então, quando uma mulher, primeira vez deputada estadual, sobe na tribuna para cobrar coerência e exigir respostas para as aflições da população, restam a agressão ou silêncio.

Se acham que isso é estratégia…

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