Ações contra figurões do PT ocorrem sempre às vésperas de datas importantes para a oposição formada por PSDB, Rede Globo, Folha de S. Paulo e Veja. Objetivo: ganhar adeptos na sociedade. E o gado segue, sem pestanejar
Perceba a coincidência das datas.
A primeira delação premiada feita pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, foram divulgadas pelo juiz Sérgio Moro, que coordena a operação Lava Jato, exatamente no primeiro dia o segundo turno das eleições de 2014.
A campanha de Dilma, desde então, passou a sofrer um desgaste que quase a impediu de ser reeleita. E o desgaste continuou por todo 2015, agora com objetivo de fazê-la renunciar – ou, em última instância, de cassá-la.
Ricardo Pessoa está preso desde o início do ano, mas suas acusações de que doou à campanha de Dilma só foram divulgadas – pelo mesmo juiz Sérgio Moro – às vésperas da viagem da presidente aos Estados Unidos.
Agora foi a vez de José Dirceu.
Já condenado, cumprindo prisão domiciliar, sem documentos que o permitam deixar o país, Dirceu, mesmo assim, foi preso por Moro por, segundo o juiz, oferecer riscos às investigações.
E por que agora? Por que o PT inicia esta semana o seu programa em rede nacional de rádio e TV. E também por que, dia 13, ocorrem as manifestações coordenadas pelo PSDB contra o governo.
É assim que a direita age e sempre agiu: coordenando ações entre o “grande capital”, a mídia quatrocentona e setores do poder, para criar um teatro de operações capaz de convencer a opinião pública.
E o gado alienado da pseudo-elite e da “crasse média” religiosa segue o rebanho, com panelaços e passeatas.
E ainda usam nariz de palhaço.
Nada mais apropriado…