Afastamento do prefeito de Balsas é a coroação de uma gestão medíocre e de uma carreira política construída à sombra do irmão senador, como nas velhas oligarquias rurais do Maranhão, hoje bancadas pelo governador Flávio Dino
Irmão mais velho de Roberto Rocha (PSB), o prefeito de Balsas, Luiz Rocha Filho, o Rochinha (PSB), sempre viveu na dependência política do senador – numa espécie de oligarquia rural maranhense.
E assim conseguiu se transformar em gestor, sem nenhum traquejo político.
O resultado é a decadência social e estrutural de um dos municípios mais promissores do Maranhão.
O prefeito se elegeu à sombra do irmão, aliás como tem sido a história da família Rocha, no interior e na capital: uma espécie de “aristocracia oligárquica”, em que irmãos e filhos herdam o poder, como se os municípios ainda fossem capitanias hereditárias.
Rochinha nunca conseguiu administrar Balsas, nunca conseguiu se firmar como gestor, nunca conseguiu entender, sequer, como funciona a gestão de um município.
E a decisão pelo seu afastamento – para que a vice-prefeita possa cumprir uma determinação do Ministério Público – é o ocaso definitivo de sua precoce carreira política.
Rochinha não será candidato à reeleição em Balsas.
S quisesse, sabe que não teria condições de se reeleger.
Ele é mais um exemplo acabado do fracasso da mudança estabelecida no Maranhão a partir de 2012 – e que resultou na mudança central.
Mudança hoje vista como equívoco por boa parte do eleitorado…