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Alta rejeição e desgaste do seu cabo eleitoral derrubaram Edivaldo Júnior…

Promessas não cumpridas das eleições de 2012 levaram o prefeito de São Luís a superar a casa dos 50% de antipatia popular; e ele sofre também com o fracasso da gestão do seu principal cabo eleitoral, o governador Flávio Dino, que o carregou nos braços no último pleito

 

O abraço pode ser de afogados a partir de outubro

Na iminência de perder a segunda posição nas pesquisas eleitorais para o deputado Wellington do Curso (PP), o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) encontra um muro eleitoral em sua frente, formado pela conjunção de dois fatores básicos: a rejeição pessoal e o desgaste de seu principal cabo eleitoral, o governador Flávio Dino (PCdoB).

De acordo com as últimas pesquisas, Edivaldo é rejeitado por mais de 50% do eleitorado, resultado direto da soma das avaliações “Ruim” e “Péssimo” e da metade dos que o apontam como “Regular”, conforme dados da última pesquisa Escutec. (Relembre aqui)

Para os especialistas, é quase impossível que um candidato consiga reverter uma derrota com índices de rejeição acima de 40%. (Entenda aqui)

Mas Edivaldo, mesmo rejeitado, poderia contar com um fator positivo em 2016: o apoio do seu padrinho político, o governador Flávio Dino (PCdoB), que praticamente o apresentou à população de São Luís em 2012.

Mas o próprio Dino, hoje, enfrenta desgaste acentuado na capital maranhense, que, em alguns cenários, alcança 60% do eleitorado.

Foi exatamente pelas promessas de 2012 – com o aval de Flávio Dino, espécie de tutor – que Holandinha se desgastou  de forma quase irreversível ao longo de três anos de mandato.

E essa rejeição alcançou também o próprio Dino – por causa do prefeito e por causa de si mesmo.

Sem ter o que apresentar como justificativa aos que sonharam com a mudança, Edivaldo tende a ver o muro crescer à medida que a eleição se aproxima.

Sobretudo por que demonstra pouco poder de reação…

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