Publicado em 6 de janeiro de 2014, este post é reproduzido agora por causa da sua pertinência com o momento presente, em que juízes se arvoram de legisladores e membros do Ministério Público surgem como semideuses a manipular as massas
Se no Brasil todos os juízes fossem honestos, não haveria como praticar corrupção – nem na política, nem na polícia, nem nos negócios – por que ela seria punida exemplarmente.
E no Maranhão, esta corrupção do Judiciário parece estar elevada à enésima potência.
O que se ouve nos bastidores do Judiciário, nos círculos judiciais e nas rodas de advogados é só conversas sobre o patrimônio do juiz tal, a grana que desembargador tal recebeu ou o negócio que tal magistrado tem.
E além da corrupção, a incompetência, a leniência e a burocracia judiciária também favorecem o crime em todas as suas vertentes.
Juiz que manda soltar preso perigoso apenas com base nos números estabelecidos no Código de Processo Penal não é juiz, mas um burocrata legislativo.
E todas estas ações contribuem com o crime no país.
É por causa de juízes corruptos ou incompetentes que bandidos como “Praguinha” conseguem liberdade para ordenar queima de ônibus ou ataques a policiais.
São juízes corruptos – ou incompetentes – que garantem sobrevida a políticos ladrões do dinheiro público.
São juízes corruptos e incompetentes que disseminam a máfia dos advogados financiadores de habeas corpus e alvarás de solturas, que põem nas ruas assassinos, traficantes, assaltantes e corruptos de toda espécie.
A corrupção está em todos os aspectos da vida brasileira, é verdade.
Mas ela tem uma mãe.
É a corrupção no Judiciário…