Os sinais emitidos pelo Palácio dos Leões, com interferência em todos os setores da sociedade, mostram cada vez mais o interesse na construção de uma espécie de califado político-judicial no Maranhão
Mas Flávio Dino extrapola todos os limites do bom senso e da independência política ao tentar influenciar desde eleição para sindicato de médicos até a escolha do presidente de conselhos regionais das várias categorias.
E o romper do limites chega ao cúmulo quando ele tenta interferir diretamente na escolha do comando do Tribunal de Justiça, tentando atrelar ao seu projeto de poder a instância que, dentre todas as demais, deve ser absolutamente independente dos demais poderes.
Os sinais de que Dino tentava construir uma espécie de prelado, ou califado, político-judicial no Maranhão ocorreu em 2016, na eleição da seccional da Ordem dos Advogados do Maranhão. O comunista queria manter um aliado no poder, que vinha sendo exercido já há dois mandatos pelo ex-sócio Mário Macieira.
Perdeu feio o comunista, mas não se emendou.
E agora tenta se imiscuir na eleição para presidência do Tribunal de Justiça.
Qualquer que seja o resultado do pleito de hoje, o Pleno do tribunal nunca mais será o mesmo…