Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

Fim do “Mais Médicos” atingirá 2,5 milhões de maranhenses…

Governo cubano anunciou encerramento da parceria implantada no governo Dilma,  para atendimento às populações carentes, após questionamentos e exigências do presidente eleito, Jair Bolsonaro

 

MÉDICOS CUBANOS em frente ao Palácio dos Leões: atendimento básico, sobretudo às pessoas mais carentes

Pelo menos 2,5 milhões de maranhenses deverão ficar sem atendimento médico nas comunidades mais carentes do estado, após anúncio de que o governo de Cuba acabará com sua participação no programa “Mais Médicos”.

O anúncio foi feito hoje pelo Ministério da Saúde cubano, alegando exigências demasiadas e imposição de condições pelo presidente Jair Bolsonaro.

No Maranhão, mais de 700 médicos – o maior contingente de estrangeiros no programa – deixarão de atender a essas populações.

Implantado no governo Dilma, como forma de favorecer o Programa Saúde na Família (PSF) e estimular a ida de médicos para o interior do país – rejeitado pelos brasileiros – o programa “Mais Médicos” gerou polêmica por atrair sobretudo médicos cubanos.

O próprio Bolsonaro confirmou as exigências.

– Condicionamos a continuidade do programa Mais Médicos à aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje a maior parte destinada à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou – afirmou Bolsonaro, em sua conta no twitter.

Para Bolsonaro, “a ditadura de Cuba mostra-se irresponsável” ao desconsiderar os impactos na vida dos pacientes brasileiros e dos próprios profissionais cubanos.

O Ministério da Saúde disse que está tomando as providências para garantir o atendimento às pessoas carentes do interior do país.

Mas não explicou que tipo de providência…

Sair da versão mobile