Apenas PSB, PCdoB e PSDB – dentre os 10 que ainda compõem sua base – tendem a seguir orientação absoluta do governador, o que torna improvável uma cooptação a jato para viabilizar o vice-governador Carlos Brandão como candidato único até o fim de novembro
Desde o início do ano, o governador Flávio Dino (PSB) perdeu nada menos que cinco legendas em sua base de apoio: PL, Patriotas, Avante, Pros e PTB.
Os três primeiros são controlados pelo deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL), que rompeu com Dino.
Já o PTB e o Pros – hoje controlados, respectivamente, pela deputada estadual Mical Damasceno e pelo vereador Chico Carvalho – são alinhados ao projeto de poder do presidente Jair Bolsonaro.
Dos 12 partidos que restam em seu grupo, Flávio Dino tem controle direto de apenas três:
O seu próprio PSB;
O PCdoB, controlado pelo deputado federal Márcio Jerry;
E o PSDB, do vice-governador Carlos Brandão, que ele quer emplacar como candidato único a governador.
Outros seis compõem hoje a base de apoio do senador Weverton Rocha (PDT): DEM, PP, PRB, Cidadania e o PSL,
Sobrariam o PT e o PTC.
A decisão do PT sobre o Maranhão é exclusiva da direção nacional e do ex-presidente Lula.
O PTC, por sua vez, pertence ao ex-deputado Júnior Verde, irmão de Cléber Verde, que apoia Weverton.
De que forma Flávio Dino pretende convencer, em tempo recorde, todas essas legendas a apoiar Carlos Brandão?
É uma equação que não fecha…