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Com maioria simples na Assembleia, Brandão pode ter dificuldade para governar

Vice-governador tem apoio de apenas 22 deputados, em um colegiado de 42, o que significa que, dependendo do momento político ou dos interesses de cada parlamentar ou partido, ele ficará sem garantias de aprovação de seus projetos

 

Brandão e seus deputados na Assembleia Legislativa; maioria perigosa para alguém às vésperas de assumir o governo

O vice-governador Carlos Brandão (PSDB) apresentou nesta quinta-feira, 16, um grupo de 22 deputados estaduais que deverão apoiar seu governo a partir de abril de 2022, quando ele assume a vaga de Flávio Dino (PSB).

É uma maioria simples, portanto, perigosa.

Num colegiado com 42 deputados, o vice-governador chega às vésperas de sua posse com apenas um parlamentar a mais do que a metade da Assembleia, o que mostra também o tamanho de sua força política.

Brandão não tem o apoio da cúpula da Assembleia, como o presidente Othelino Neto (PCdoB) e o vice-presidente Glalbert Cutrim (PDT), com os quais terá que negociar ponto a ponto os projetos de seu interesse.

A metade da Assembleia está hoje com o senador  Weverton Rocha (PDT), com o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) e com o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT).

E a junção destes grupos, a qualquer tempo em 2022, pode ser fatal para o tucano que assumirá o governo em abril.

Simples assim…

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