Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

Brandão revela que põe o poder acima da família e é fortemente criticado nas redes sociais

Governador faz afirmações infelizes em seu perfil no instagram e desperta reações indignadas; “do que ele será capaz para se manter governador do Maranhão por quatro anos”, questionou o ex-vereador Fábio Câmara, no mais contundente das dezenas de comentários

 

A declaração infeliz do governador e o comentário de Fábio Câmara; enquadrada moral

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) fez nesta segunda-feira um infeliz comentário no Twitter que gerou forte crítica de internautas, jornalistas e lideranças políticas; ele disse que as emoções de ter casado, tido filhos e estar com a família, foram superadas pela sua “experiência de governar o Maranhão”.

A declaração bombástica gerou reação imediata.

Na mais contundente delas, o ex-vereador e ex-candidato a prefeito de São Luís, Fábio Câmara, questionou: “quem secundariza esposa, casamento, os filhos que representam seu próprio sangue vai priorizar você em detrimento do privilégio de governar o Maranhão?”.

Afirmando que “tornar-se governador acima de tudo” e “ocupar o poder acima de todos” são frases perfeitas para a afirmação do governador, Câmara lembrou que ele vai governar por apenas nove meses.

– O que faz brotar a pergunta que não quer calar: desse nível e grau de ânimo, sentimento e disposição, que pretere até os seus mais chegados, o que será capaz de fazer Carlos Brandão para se manter governador do Maranhão por quatro anos? – provocou o ex-parlamentar, em comentário na própria conta do governador.

A infeliz declaração de Brandão repercutiu também entre jornalistas.

O analista político Ricardo Marques, por exemplo, ensinou que o governador – quem sabe um dia – irá se dar conta que nada é mais importante que a família.

– Todo poder é efêmero; e quando passa, só a família permanece – ensinou Marques.

Não há informações sobre os responsáveis pelas redes sociais do atual governador maranhense.

Mas que a conta da pisada de bola moral foi do próprio, não há como negar…

Sair da versão mobile