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Silêncio sobre crime envolvendo a Seduc incrimina o próprio Brandão…

Escondido atrás do poder do Palácio dos Leões, governador-tampão vê envolvimento da secretaria que era comandada pelo seu vice em negociatas de propina; e vê também envolvimento do próprio sobrinho na cena do assassinato de um empresário, mas, ao invés de prestar esclarecimentos à população, prefere ordenar à polícia o abafa do caso

 

O escândalo de propina na Seduc, que resultou no assassinato de um empresário, envolve toda a chapa de Brandão; de Flávio Dino, que deixou os “restos a pagar”, a Felipe Camarão, titular da pasta

Editorial

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) deve urgentes explicações à população maranhense.

Como alguém pode ser governador e ficar em silêncio sobre o escândalo de propina na Secretaria de Educação, que tinha como titular o próprio vice de sua chapa?

Como alguém pode ficar em silêncio tendo um sobrinho, secretário do seu governo, na cena do assassinato de um empresário por suposto envolvimento em negociatas de propina na mesma Seduc? 

A morte do empresário João Bosco Pereira Sobrinho é uma mancha indelével no governo Brandão.

Mas o governador prefere esconder-se atrás do poder que tem o Palácio dos Leões; Brandão não está preocupado com os desvios de recursos na Secretaria de Educação, que resultaram, inclusive, em mortes – na presença do seu sobrinho.

Sobrinho do governador, Daniel Brandão, o “rapaz careca” esteve conversando com os envolvidos minutos antes do assassinato do empresário João Bosco Sobrinho (fotomontagem do blog Marrapá)

A campanha eleitoral está em pleno andamento em sua reta final do primeiro turno; e ainda há debates, sabatinas e entrevistas com todos os candidatos a governador.

Mesmo controlando parte da imprensa tradicional e da mídia alternativa, o governador-tampão terá que responder, mais cedo ou mais tarde, às perguntas sobre propina na Seduc e à presença do seu sobrinho em uma cena de assassinato relacionado a essa propina.

A menos que decida continuar fugindo de todos os debates; mas, se fugir, a população saberá que ele não serve para o cargo que ora ocupa por herança.

É simples assim…

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