É impressionante como a mídia – a tradicional, levada pelos seus interesses comerciais, e a alternativa, influenciada pelas informações disseminadas na tradicional – conseguiram transformar em vítima o Instituto Royal, que faz experiências nazistas com cães da raça beagle atendendo a interesses de grandes laboratórios de cosméticos do mundo.
O Royal se recusa terminantemente a mostrar suas instalações, se nega a exibir imagens dos testes que diz fazer para medicamentos, mas passa como vítima por que a Rede Globo comprou sua ideia.
E comprou por causa dos clientes do Royal – multinacionais de peso dos cosméticos – que patrocinam suas novelas e seus programas.
l’Oreal, Avon, Revlon, Johnson & Johnson são todas financiadoras dos testes com os pobres animais. E todas las pagam fortunas em merchandisings e comerciais da Rede Globo.
É tolice acreditar que o Royal faz pesquisas médicas.
O que acontece naqueles porões que a empresa se recusa a mostrar são experiências macabras com os animais para testar produtos que, depois, serão usadas por dondocas embelezadas e influenciadas pelos programas financiados pela indústria.
Não há teste algum de medicamento contra o câncer, como quer mostrar o Royal.
Se houvesse, eles não se recusariam a abrir seus laboratórios, seus porões – inclusive uma câmara secreta, que se mantém fechada por portas de aço.
E toda a história é confirmada por cinco entre cinco ex-funcionários do instituto.
O caso do Instituto Royal é mais um exemplo de como a mídia manipula a informação de acordo com seus interesses. E de como a audiência é fácil de ser levada por estes interesses.
Se a Globo tivesse entrado na história, de verdade, as redes sociais estariam bombando com histórias de apoio aos cãezinhos.
Mas como ela inventou a tal história de testes de medicamentos para câncer – uma mentira do Royal – o gado do Facebook segue o rebanho, às vezes até com discursos inflamados contra os ativistas.
E pobre dos cãezinhos beagle.
Usados como cobaias de dondocas embelezadas…