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Jogo de cena na saúde…

Mais uma vez, por desinformação ou má-fé, o governador Flávio Dino deu uma informação errada para justificar o retrocesso da sua gestão na área da saúde.

Desta vez, ele alegou que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estaduais em São Luís estão superlotadas porque só este ano passaram a receber pacientes transportados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Mas essa parceria já existe desde setembro de 2012, quando foi firmado o Protocolo de Atendimento e Fluxo de Encaminhamento de Pacientes, entre as secretarias de Saúde do Município (Semus) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES).

A informação do governador foi feita durante a coletiva em que falou sobre os 100 dias do seu governo e o acordo foi firmado precisamente numa quinta-feira, dia 6 de setembro de 2012.

Desde então, os encaminhamentos passaram a ser feitos conforme a gravidade do paciente.

Ficou acordado – e isso ocorre há mais de dois anos – que as equipes do Samu levam para as UPAs casos clínicos (como dor abdominal intensa, febre alta e enxaqueca) e graves, como infartos ou derrames, que podem ser atendidos nessas unidades apenas para a estabilização imediata, permanecendo os pacientes sob a responsabilidade do Samu até serem removidos para as unidades municipais e estaduais de referência.

Desde aquela época até hoje, as ambulâncias do Samu não levam para as UPAs os pacientes politraumatizados ou que necessitem de procedimentos cirúrgicos, já que as unidades de pronto atendimento não realizam cirurgias.

Essa é a verdade dos fatos, comprovada por todos os profissionais que atuam na área e tratam a saúde pública com responsabilidade.

O resto é jogo de cena e falta de compromisso de quem busca desculpas sem fundamento para justificar a queda na qualidade prestada nas Unidades de Pronto Atendimento.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

Marco Aurélio D'Eça

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