Bastou ter o nome defendido para o Senado por uma liderança do porte de Sebastião Madeira para que a deputada federal passasse a sofrer ataques midiáticos de todos os lados, de dinistas a sarneysistas
Este blog já descreveu a deputada federal Eliziane Gama (PPS) como uma espécie de selfie-made woman, uma política surgida de si mesma, sem sobrenome importante e sem parentes ou aderentes para lhe pavimentar o caminho.
Eliziane, mesmo assim, chegou à Câmara Federal, se fez nome para a Prefeitura de São Luís e chegou a figurar até mesmo como opção pra o Governo do Estado.
E por diversas vezes a mídia a teve como morta politicamente – inclusive este blog – sendo desmascarada, depois, pelos fatos.
Agora, Eliziane volta a incomodar a classe política.
Bastou que o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), a apontasse como opção para o Senado – e que ela aparecesse em primeiro lugar na pesquisa Exata – para que passasse a sofrer ataques inclementes.
Dinistas, sarneysistas e até rochistas tentam, desde o fim de semana, desqualificar a trajetória e o perfil de Eliziane Gama.
O incômodo fica evidente em posts, notas e comentários.
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Mas todo este bombardeio tem uma razão de ser: é claro que incomoda aos quatrocentões e tradicionais da política que alguém sem berço, sem-lenço-e-sem-documento possa, depois de todos os revezes que sofreu, ainda figurar como opção do eleitor maranhense.
Mas não seria seria assim se não fosse Eliziane Gama.
Porque só ela é assim.
Gostem ou não os tradicionais e quatrocentões…