Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

Lideranças maranhenses contra a liberação de armas

Em 24 horas, além do governador Flávio Dino, a senadora Eliziane Gama, o suplente de deputado federal Simplício Araújo e o deputado estadual Zé Inácio manifestaram-se contra o decreto do presidente Jair Bolsonaro que afrouxa regras para compra de armas no Brasil

 

Foi péssima entre as lideranças políticas maranhenses a repercussão do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro afrouxando as regras para venda de armas no país.

Além do governador Flávio Dino (PCdoB), que criticou Bolsonaro nas redes sociais, também se manifestaram a senadora Eliziane Gama (Cidadania), o secretário Simplício Araújo (Solidariedade), que é suplente de deputado federal, e o deputado estadual Zé Inácio (PT).

– Apresentamos projeto de Resolução para criar a Frente Parlamentar pelo Desarmamento. Vamos propor um amplo debate c/ a sociedade civil , órgãos de segurança e parlamentares para mostrar que liberar armas não é solução para garantir segurança ao cidadão – destacou Eliziane Gama.

Simplício criticou Bolsonaro por focar no decreto de armas em pleno aumento dos números dos casos de CoVID-19 e lançamento a postura do presidente contra a vida.

O mesmo argumento usou o deputado estadual Zé Inácio, que usou números para comparar o interesse de Bolsonaro pelo armamento da população, em detrimento dos números da CoVID-19.

– No Brasil faltam vacinas e sobram armas. Sem vacina, já são 239.259 mortes por CoVID-19. Com mais armas foram 42.892 mortes violentas em 20-20, 5% mais que em 2019. O Brasil que Bolsonaro prioriza é sem vacina e com mais armas, que já somam 324.881 mortes – afirmou o parlamentar petista.

As críticas a Bolsonaro pela prioridade nas armas e descaso com a pandemia de CoVID-19 ecoam também por todos os estados brasileiros.

Sair da versão mobile